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30 de January de 2017

Diminuir a ingestão diária de sal ajuda a evitar problemas renais

Reduzir o consumo de sal ajuda a evitar problemas. O excesso de sal provoca uma retenção maior de líquido pelo organismo e tem efeito direto na parede das artérias, causando o seu fechamento (constrição) e contribuindo para elevar a pressão arterial, um dos fatores de risco para as doenças renais.

 

“Os rins são vitais para sintetizar hormônios, regular o equilíbrio de água, de eletrólitos e da própria pressão arterial, além de eliminar as impurezas produzidas diariamente pelo organismo. Se as artérias renais forem atingidas pela elevação da pressão, os rins podem perder a capacidade de eliminar corretamente os produtos do metabolismo”, explica o médico nefrologista do Hospital Santa Lúcia, Inda Filho.

 

Dessa forma, restringir o consumo de sal para até 2 gramas por dia, conforme preconiza a Organização Mundial de Saúde (OMS), ajuda a controlar a pressão arterial e, consequentemente, a poupar os rins de danos irreversíveis.

 

INFLUÊNCIA DA ALIMENTAÇÃO – A maioria dos problemas renais nos brasileiros é decorrente da hipertensão arterial e do diabetes, doenças também associadas à obesidade e que podem ser controladas, entre outras medidas, com a adoção de uma alimentação saudável.

 

A escolha de uma dieta balanceada, com menos alimentos industrializados, menos sal e açúcar e mais fibras, frutas, vegetais e alimentos frescos tem grande importância no controle da hipertensão, do diabetes e da obesidade, problemas que são extremamente danosos aos rins.

 

“Somando isso à ingestão de pelo menos dois litros de água por dia e à prática regular de atividades físicas, o paciente pode prevenir o ganho excessivo de peso e suas consequências, protegendo seus rins e sua saúde de forma geral”, recomenda o nefrologista.

 

DOENÇA SILENCIOSA – Grande parte das doenças renais se desenvolve de forma silenciosa, sem apresentar sintomas. Por isso, é fundamental que todas as pessoas façam exames simples, como o de urina e o de dosagem de creatinina no sangue, pelo menos uma vez ao ano para avaliar sua saúde renal.

 

“A prevenção é o mais importante, mas, uma vez determinada a doença renal, o paciente deve ser acompanhado com regularidade por um médico nefrologista. Lesões nos rins não podem ser curadas. O fundamental é controlar suas causas para que o dano não se perpetue e a doença possa ser estabilizada”, destaca o especialista.

 

Para ofertar a melhor assistência aos pacientes renais, o Hospital Santa Lúcia conta com um grupo de especialistas altamente capacitado, além de infraestrutura e tecnologia de ponta para a realização de exames e tratamento de doenças renais agudas e graves.