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28 de October de 2013

Dores da vida moderna

O estresse e o sedentarismo são considerados de alto riscos para o surgimento de dores reumáticas, principalmente, entre os mais jovens

 

Nos últimos anos tem aumentado o número de pessoas, cada vez mais jovens, portadoras de doenças reumáticas. O reumatismo é um conjunto de mais de cem diferentes patologias que, em comum, apresentam no paciente um quadro de dores ou inflamações articulares. Desmistificá-lo é o foco do Dia Nacional de Luta contra o Reumatismo, celebrado no dia 30 de outubro.

 

A dor atinge as articulações do paciente, desde as grandes (joelhos, cotovelos e ombros), periféricas (mãos, punhos e os pés), e as centrais (coluna cervical, dorsal e lombar). As doenças mais prevalentes ainda são as artroses, osteoporoses e artrite reumática. Contudo, mais recentemente, vem crescendo o número de pacientes com fibromialgia, comum entre os adultos com mais de 40 anos, além de portadores de dores na coluna.

 

O desconforto da dor leva muitos pacientes a procurar um serviço médico de emergência. Em geral, são atendidos por ortopedistas ou clínico médico e, somente depois, direcionados ao ambulatório de reumatologia para verificação da melhor terapêutica. O tratamento é composto por anti-inflamatórios hormonais — os corticoides — e não hormonais, os analgésicos de ação central e periférica, além de imunomoduladores.

 

De acordo com a Dra Sandra Andrade, reumatologista do hospital, a sobrevida da população associada à jornada de trabalho extensiva são os principais desencadeadores de dores articulares em jovens adultos, além do estresse, que aumenta o quadro de dores por contração muscular. “O paciente não consegue relaxar, logo fica sobtensão muscular o dia inteiro. Quando isso acontece, ele não propicia ao corpo o relaxamento necessário para o seu descanso. Então, as dores tendem a aumentar”, aponta a médica.

 

A prevenção tem uma ligação direta no controle destes fatores e, principalmente pela atividade física regular, controle do peso e redução do estresse. Nos casos em que o paciente já esteja em tratamento é de suma importância o acompanhamento do seu médico para a realização da prática de exercícios a fim de evitar lesões futuras.