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16 de May de 2016

Hábitos saudáveis e tratamento da osteoporose previnem fraturas de ombro em idosos

Manter hábitos alimentares saudáveis, praticar exercícios físicos e fazer o tratamento adequado da osteoporose — doença crônica que provoca a diminuição progressiva da massa óssea — são atitudes que ajudam a prevenir fraturas nos ossos, especialmente em pessoas acima de 60 anos.

Segundo o ortopedista do Hospital Santa Lúcia, Leônidas Bomfim, um dos tipos de fratura mais comuns e mais difíceis de tratar neste público é a do úmero proximal, osso do braço que se une à clavícula e à escápula para formar a chamada cintura escapular, porção mais elevada dos membros superiores.

“A fratura de ombro é o terceiro tipo mais recorrente em pessoas de idade mais avançada, ficando atrás apenas das de punho e quadril, respectivamente. Enquanto nos jovens está relacionada a trauma de grande energia, como acidentes de carro, queda de moto ou bicicleta, entre outros, nos indivíduos acima de 60 anos está muito ligada à osteoporose e ocorre após quedas simples”, explica o especialista.

De acordo com ele, neste tipo de trauma o ideal é que o paciente seja levado imediatamente ao Pronto-Socorro para passar por uma avaliação ortopédica. Caso seja necessário, ele será encaminhado ao setor de Radiologia para fazer exames de imagem que complementarão o diagnóstico.

“Com essas informações, o profissional terá as condições adequadas para definir o tipo de tratamento indicado, a depender de fatores como a idade, tipo da fratura, comorbidades etc. As opções são o tratamento conservador, com imobilização da região e exercícios gradativos para recuperar os movimentos, ou o cirúrgico”, detalha.

Entre as cirurgias possíveis estão a colocação de próteses, quando é feita a substituição da articulação natural por uma artificial, ou a chamada osteossíntese, colocação de placas e parafusos para manter os ossos no lugar correto até a sua consolidação.

ESTRUTURA E RECUPERAÇÃO – Como todo tipo de fratura, as do ombro podem deixar sequelas como dor, limitação dos movimentos, deformidades e cicatrizes, além de fazer com que o paciente dependa do auxílio de outras pessoas para realizar atividades cotidianas, o que pode causar depressão e ansiedade.

“Por isso, a recuperação exige total dedicação do paciente e apoio familiar ao seu tratamento, além do auxílio de outros profissionais, como fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais”, acrescenta Leônidas Bomfim.

O Hospital Santa Lúcia possui toda a estrutura necessária tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento desses pacientes e, além da equipe da emergência, conta com um time de especialistas que pode ser acionado a qualquer momento, sempre que houver necessidade.