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27 de October de 2013

Osteoartrite é a doença reumática mais frequente entre os brasileiros

A osteoartrite, popularmente conhecida como artrose, é caracterizada pelo desgaste da cartilagem da articulação e por alterações dos ossos. Atualmente, é considerada a doença reumática mais frequente, sendo responsável por cerca de 40% das consultas ambulatoriais na área, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia. No Brasil, 7,5% dos afastamentos do ambiente de trabalho acontecem em função da enfermidade. Para diagnosticar e tratar esses pacientes, o Hospital Santa Lúcia dispõe de todo equipamento diagnóstico necessário para estudo do sistema osteomuscular, além de cirurgiões especialistas em joelho, mão, quadril, ombro, entre outros.

 

 

O diagnóstico é essencialmente clínico e auxiliado por radiografias comuns. Exames de imagem sofisticados, como a Ressonância Magnética, são usados quando há necessidade de informações mais precisas sobre o grau de comprometimento de uma determinada articulação. Confirmada a doença, a abordagem inicial é feita com orientações gerais como o incentivo à prática de atividades físicas leves, perda de peso e encaminhamento à fisioterapia. Já o tratamento farmacológico é usado para controle da dor, retardo da evolução da doença e tratamento de crises de agudização. Segundo o ortopedista Fabrício Chiesa, esse quadro pode ficar mais sério quando há um desgaste excessivo da cartilagem, levando a incapacidade funcional significativa, situação onde é indicado o procedimento cirúrgico. “Quando ocorre a destruição articular é necessário realizar cirurgia para substituir a parte afetada por uma prótese. Quando acontece em uma articulação não substituível, como em determinadas áreas do pé, tratamos por meio da artrodese”. O procedimento consiste na fusão óssea intencional da articulação para o alívio da dor.

 

 

Os principais sintomas da doença são dores e crepitações articulares – pequenos estalidos na região acometida – rigidez matinal com duração até 30 minutos e aumento de volume nas áreas interfalangeanas da mão. Sua evolução pode gerar limitações importantes de mobilidade no joelho e quadril, por exemplo. Os fatores causadores da doença estão ligados à genética, idade avançada, obesidade, sedentarismo, menopausa, deformidades ósseas congênitas – como o joanete – ou adquiridas, fraqueza muscular e uso excessivo de uma articulação devido ao trabalho ou esporte. Praticar atividades físicas para fortalecimento e alongamento dos músculos, evitar o sedentarismo e o sobrepeso e poupar as articulações de excesso de carga são os melhores meios para a prevenção da osteoartrite.