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02 de February de 2015

Santa Lúcia recebe certificação de qualidade em nível Pleno

Em 2014, o Hospital Santa Lúcia recebeu a Certificação Nível Pleno da Organização Nacional de Acreditação (ONA). A Acreditação é um processo ao qual as instituições se submetem voluntariamente, por apostar no aprendizado e nas possibilidades de crescimento de seus profissionais. O objetivo desse processo é avaliar e certificar a qualidade de serviços de saúde analisando, entre outros padrões, a organização do serviço, a otimização, definição e controle de processos internos, além de incentivar as boas práticas assistenciais. Sua principal vantagem é a promoção de práticas de segurança para pacientes e colaboradores, a fim de minimizar possíveis riscos e melhorar a qualidade na assistência.

 

Cada nível alçado pelas instituições de saúde busca aprimorar um nicho de conhecimento. A ONA segmenta em três níveis: Acreditado (nível
01), Acreditado Pleno (nível 02) e Acreditado com Excelência (nível 03). O primeiro nível é a fase de verificação e descrição dos processos de assistência e segurança ao paciente. O nível 02 explora a integração da gestão, equilibrando tudo o que foi preparado e organizado no primeiro momento, monitorando os processos através de indicadores de estrutura, processos e resultados, fortalecendo a relação entre as áreas. O terceiro nível ocorre quando todos os processos descritos e monitorados podem ser verificados de forma incorporada as práticas institucionais, cujos ciclos de melhoria acontecem sistematicamente.

 

De acordo com a gerente de Qualidade do Santa Lúcia, Dárcia Lima, a Acreditação Plena ratifica os requisitos do nível 01 e acrescenta a questão da integração da gestão. “O grande desafio das instituições na atualidade é construir um ambiente seguro para o paciente e o profissional de saúde. O processo de certificação auxilia no aprimoramento dessas práticas através de um olhar da instituição para ela mesma, com o suporte das análises críticas e a avaliação de indicadores assistenciais”, explica. 

 

Dárcia reforça que a avaliação da cultura de segurança do paciente é o primeiro passo para a implantação de um plano eficaz de gerenciamento de riscos em uma unidade de saúde. “Leva-se bastante tempo para consolidar essa cultura e ela tem que estar presente do dono do hospital até o próprio paciente, além de toda a cadeia de profissionais que lidam com ele, direta ou indiretamente, na instituição”, defende. “Fazer segurança
do paciente não exige sofisticação nem tecnologia avançada. São ações simples, implementadas no dia-a-dia. É a identificação correta do paciente — com a qual, inclusive, ele deve colaborar; é o rastreamento de lotes e validades de medicamentos; o respeito aos horários e a checagem tripla na administração de medicações; o monitoramento de evolução clínica. Essa segurança é ainda mais intensificada nas unidades de terapia intensiva”, enumera.