Voltar
Compartilhe:
31 de January de 2015

NÃO PERMITA QUE DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS ATRAPALHEM SUAS FÉRIAS

Viajar com a família nas férias é muito bom. Mas é preciso tomar alguns cuidados para que doenças infectocontagiosas — comuns neste período de altas temperaturas e grande circulação de pessoas — não atrapalhem a diversão. Diarreias infecciosas, conjuntivites bacterianas, hepatite A (infecção veiculada pela água) e micoses, como a tinha interdigital (pé de atleta) e a pitiríase versicolor (pano branco), são alguns dos perigos, como alerta o gastroenterologista do Hospital Santa Lúcia, Cícero Dantas. “Serviços como restaurantes ficam saturados, o que traz por consequência menor rigor no preparo das refeições, aumento na probabilidade de exposição a agentes infecciosos veiculados pela água e alimentos, além de um relaxamento nos hábitos de higiene”. Segundo dados preliminares do Ministério da Saúde, os casos de doenças transmitidas por alimentos (DTA), com sintomas como falta de apetite, náuseas, vômitos, diarreia e febre, aumentaram 28,6% entre 2013 e 2014, passando de 12,9 mil para 16,6 mil entre janeiro e novembro de cada ano. Dr. Cícero recomenda evitar o consumo de comidas de rua fora dos padrões de higiene, ingerir muita água, frutas e sucos naturais e ficar atento à sinalização sobre praias próprias para o banho. “Se a prevenção é fundamental, o tratamento adequado faz toda diferença e, por isso, é preciso procurar atendimento especializado em uma unidade hospitalar”, afirma. Ainda que a maioria das ocorrências seja de doenças benignas e autolimitadas, em algumas circunstâncias podem acontecer casos mais graves, a exemplo da febre tifoide, doença infectocontagiosa causada pela ingestão da bactéria Salmonella typhicom, que pode trazer sérias consequências.