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08 de June de 2017

Protocolo garante atendimento seguro a pacientes com dor torácica

A atualização permanente dos protocolos assistenciais é um dos fatores mais importantes para garantir atendimento seguro e resolutivo aos pacientes com dor torácica que procuram o Hospital Santa Lúcia Sul. É por meio dessa ferramenta que a Unidade estabelece um padrão de atendimento que privilegia a rapidez, numa reação integrada das equipes médicas para minimizar riscos e salvar vidas.
“Se a dor preencher todas as principais características de uma angina (dor tipo A), em mais de 90% dos casos indica a presença do infarto agudo do miocárdio ou o seu prenúncio, a angina instável. Por isso, ela deve ser valorizada e investigada de forma sistemática e padronizada, com protocolo específico para o atendimento rápido, seguro, preciso e eficaz aos pacientes, reduzindo sequelas e evitando mortes”, explica o cardiologista do Hospital Santa Lúcia Sul, Lázaro Miranda.

 

De acordo com ele, o Santa Lúcia Sul atualizou recentemente os seus protocolos de atendimento a pacientes com dor torácica para contemplar novidades científicas na condução da assistência a doenças como o aneurisma dissecante de aorta e o tromboembolismo pulmonar, causas da chamada dor torácica assassina, ao lado do infarto.

 

“Tornamos o fluxograma (rotas) e as fichas de acompanhamento dos pacientes mais diretas e claras e anexamos a elas textos complementares sucintos. A partir daí, a equipe tomou a decisão unânime de implantar o mesmo protocolo em todas as unidades hospitalares do Grupo Santa”, informa Miranda, ao acrescentar que o protocolo sofrerá revisões sempre que as diretrizes internacionais e nacional forem modificadas.

 

COMO FUNCIONA – Ao ser identificado na portaria do Hospital como portador de dor torácica, o paciente que chega ao Santa Lúcia Sul é conduzido imediatamente à equipe do acesso que, por sua vez, o leva à Sala de Emergência. “Lá, ele é submetido ao eletrocardiograma e o cardiologista é avisado nos primeiros 10 minutos. Em seguida, este profissional realiza o exame clínico objetivo do paciente, estratifica o risco e o admite na Unidade de Dor Torácica (Sala Vermelha) para dar sequência ao protocolo de atendimento”, explica Lázaro Miranda.

 

Integram o time de especialistas preparados para atender os pacientes com dor torácica médicos cardiologistas, intervencionistas, enfermeiros, profissionais de Hemodinâmica, da Unidade Coronariana e Laboratório. “Por se tratar de um Hospital de multiespecialidades e com acentuado foco em Cardiologia, o Santa Lúcia Sul alia a excelência do seu corpo clínico à alta tecnologia e ao seu consagrado Protocolo de Dor Torácica. Temos Hemodinâmica 24 horas, equipes cirúrgicas alcançáveis e Unidade Coronariana, bem como todos os recursos de diagnóstico por imagem mais modernos”, destaca o médico.

 

PIONEIRO NO CENTRO-OESTE – Registros científicos mostram que, antes da criação das Unidades de Dor Torácica (UDT), de 5 a 10% dos adultos com esse problema eram liberados sem a investigação adequada ou, por outro lado, internados em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) de forma intempestiva, ocupando leitos de alta complexidade e gerando custos desnecessários. Com as UDT, esse risco caiu para menos de 1%.

 

“No Centro-Oeste, a criação da 1ª UDT aconteceu em 2002, no Hospital Santa Lúcia Sul. Desde então, temos oferecido diagnósticos e tratamentos com mais competência e segurança, de acordo com diretrizes atualizadas da Medicina Baseada em Evidências, evitando sequelas e mortes. Hoje, podemos assegurar que nenhum paciente, com nenhuma cardiopatia, necessita buscar outras localidades no Brasil ou no exterior para o seu melhor tratamento”, finaliza o cardiologista Lázaro Miranda.