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17 de November de 2017

Radioterapia: novo equipamento do Santa Lúcia oferece mais precisão e menos efeitos colaterais no tratamento do câncer

No calendário da saúde, novembro é o mês dedicado à prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata, segundo tipo de tumor mais comum entre homens em todo o mundo. No Hospital Santa Lúcia, pacientes diagnosticados com a doença (e também outros tipos de tumor) poderão ser tratados com mais conforto, menos efeitos colaterais, máxima acurácia e maior precisão utilizando o acelerador linear Trilogy, um dos equipamentos de radioterapia mais modernos do mundo.

Entre as principais transformações no tratamento do câncer trazidas pela máquina está a realização da técnica IGRT (image guided radiotherapy), por meio da qual é possível verificar diariamente a localização do volume de tratamento e sua implicação em órgãos adjacentes. Além da radioterapia guiada por imagens, o acelerador linear da marca Varian oferece a técnica de tratamento volumétrico ultrarrápido – RapidArc, proporcionando sessões mais rápidas e minimização dos efeitos da radiação em tecidos saudáveis.

“Essa tecnologia possibilita a realização de tratamentos mais curtos (redução de 20 a 25 minutos para 5 a 10 minutos) e com menor número de sessões”, explica o médico radio-oncologista Juliano Nakashima, coordenador da Unidade de Radioterapia do Hospital Santa Lúcia. “A aquisição do novo aparelho Trilogy disponibilizará aos pacientes do Hospital Santa Lúcia a mais alta tecnologia em tratamentos de radioterapia”, complementa.

CÂNCER DE PRÓSTATA – O tumor da próstata é o mais frequente entre homens a partir dos 50 anos de idade e o responsável por 10% de todas as mortes provocadas por câncer em pacientes do sexo masculino, ficando atrás dos tumores de pulmão e intestino. A doença atinge um em cada seis homens ao longo da vida e, segundo o Instituto Nacional de Câncer, deve acometer mais de 61 mil homens brasileiros este ano, fazendo quase 14 mil vítimas fatais.

Em geral, o câncer de próstata é uma doença de desenvolvimento lento que, inicialmente, não gera qualquer sintoma. As chances de cura dos pacientes podem chegar a 95% dos casos quando ela é descoberta em sua fase inicial. Por isso, fazer o devido acompanhamento médico é fundamental.

A partir dos 50 anos, o homem deve consultar um urologista anualmente e fazer os exames preventivos para a doença. A primeira consulta deve ser antecipada para os 45 anos e feita semestralmente se o paciente apresentar algum fator de risco, como obesidade, sedentarismo, tabagismo, má alimentação ou casos da doença na família.